sábado, 19 de setembro de 2009

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"...Todo sujeito é livre para conjugar o verbo que quiser
Todo verbo é livre para ser direto ou indireto
Nenhum predicado será prejudicado,
Nem tampouco a vírgula, nem a crase, nem a frase e ponto final!
Afinal, a má gramática da vida às vezes nos põe entre pausas, entre vírgulas
E estar entre vírgulas pode ser aposto
Mas eu aposto o oposto que vou cativar a todos
Sendo apenas um sujeito simples
Um sujeito e sua oração
Sua pressa e sua verdade, sua fé
Que a regência da paz sirva a todos nós... cegos ou não
Que enxerguemos o fato
De termos acessórios para nossa oração
Separados ou adjuntos, nominais ou não
Façamos parte do contexto da crônica
E de todas as capas de edição especial
Mas, porém, contudo, entretanto, todavia, however
Sejamos também o anúncio da contra-capa
Porque ser a capa e ser a contra-capa...
É a beleza da contradição!
É negar-se a si mesmo,
E negar a si mesmo pode ser, muitas vezes, encontrar-se com Deus
Com o teu Deus
Sem horas e sem dores
Que nesse encontro que acontece agora
Cada um possa se encontrar no outro
Até porque...
Tem horas que a gente se pergunta:
Por que é que não se junta tudo numa coisa só?"

Por: Fernando Anitelli
Para: Gisele da Gama Melo :)

Livre arbítrio ou destino?

Uma escolha errada às vezes deixa as pessoas deprimidas, e outras, as anima para escreverem sobre em seu blog. Pois já que tenho escolha, prefiro a segunda opção.
Mas até que ponto temos escolha? Há pessoas que creem no destino.
O destino nega a existência de um livre arbítrio, nega a influência de si mesmo nas próprias escolhas. Nesse, as pessoas seriam robôs, não teriam por que sentir culpa de nada, pois de nada seriam culpados, o que é muito conveniente a todos nós. Por outro lado, não haveria mérito de nada, afinal, aconteceria do mesmo jeito.
A teoria do livre arbítrio atribui todas as escolhas e acontecimentos a nós mesmos, onde tudo é consequência de nossas ações (ou até pensamentos).
Como dizia Renato Russo, "prefiro acreditar no mundo do meu jeito". Independentemente do que for verdadeiro, me convém acreditar na segunda teoria, ou então, criar uma nova, por que não?
Caso você for o dono de tudo, senhor Destino, lhe faço um apelo: "Por favor, me destine a sentir-me responsável por cada erro, cada escolha e cada acerto que faço, enquanto eu não enlouqueço. Depois disso, deixarei que você me leve"...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

E quando faltar assunto,

Vamos nos falar por telepatia?

Para ler mais :)

Apesar de eu não ter leitores (ainda, espero), quando eu li o meu blog, percebi que seu conteúdo estava um pouco "pesado", então eu resolvi descontrair um pouco. Aqui vão dicas dos 10 melhores livros:

  1. O Mundo de Sofia (Romance sobre a história da filosofia) - Jostein Gaarder
  2. A Menina que roubava livros - Markus Zusak
  3. Quem mexeu no meu queijo? - Spencer Johnson
  4. O Anticristo - Friedrich Nietzsche
  5. Inverno na Manhã (Uma menina no gueto de Varsóvia) - Janina Bauman
  6. Ei, tem alguém aí? (bem infantil, mas bonito) - Jostein Gaarder
  7. Cinco Minutos - José de Alencar
  8. Os Arquivos Filosóficos - Stephen Law
  9. Elogio da loucura - Erasmo de Roterdã
  10. Vidas Secas - Graciliano Ramos

"Os verdadeiros analfabetos são aqueles que aprenderam a ler e não leem". - Mario Quintana

Boa leitura!

Alergia?

Pode ser...
Acho que sou alérgica à gente.
Pessoas são tão burras e irracionais, tão erradas, e ao mesmo tempo, tão cheias de si que me dão enjoo.
Sim, eu sou assim também, e por vezes tenho repulsa de mim mesma.
Como dizia Mario Quintana, "eu gosto mesmo é das coisas", e dos animais. Tão sábios, tão belos e tão puros.
Que direito tem o ser human0 de aproveitar as coisas e comer os animais?
É por isso que esses, além de tudo, também são tão fortes...

Que se foda o sistema!

Enquanto me convém dizê-lo,
Enquanto ele não me pega,
Só enquanto eu não tiver hora para acordar, hora para trabalhar e hora para dormir
Enquanto eu não ver crianças passando fome na rua...
Sendo assim, eu me rendo!
Olá, senhor, eu sou sua escrava e vítima, estou aqui para servi-lo cega e incontestavelmente.

Meus heróis morreram de overdose.

E provavelmente, não foram para o céu.
E o que é ainda mais provável, o céu não existe.
Então, os meus heróis acabaram,
E quando eu acabar?
Não, eu não vou pro céu também!



Confissões de uma adolescente em crise ¬¬

"Eu sou só uma garota de 13 anos, rotulada como típica garota fútil de 13 anos.
Há tempos eu deixei de ler a Revista Capricho para ler Freud, troquei maquiagens e chapinha por um cérebro, deixei de ouvir bandas que não tem nada a dizer e passei a assistir filmes de verdade. Ainda assim, vivo em um mundo particular e sou rotulada como adolescente passando por uma fase difícil, em crise existencial, e continuo a mesma pessoa fútil, ignorante e infantil de sempre, e como todos os outros, agora apenas com uma dose a mais de hipocrisia. Só pra constar: "Seu cabelo está um lixo" pode ser um elogio, depende de como você vê."