segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Closed

É como uma casa que o dono tranca ao sair, tudo nela continua igual quando ele volta, ele é quem muda. Eu guardo meu universo a sete chaves, moro nele, o decoro. Às vezes saio dele, às vezes é ele quem sai de mim. Eu moro em mim, e poucos têm o endereço. É a arte de não ser "Deus e todo mundo", como quem faz um desenho na escola sem copiar o padrão estabelecido pela professora ou olha o que o colega ao lado fez. É uma questão de visão e de escolha, talvez até mesmo de não se importar.

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