A história é muito simples:
Aquele intelectual, com seu habitual tom de superioridade confessa à menina:
- Como não suporto aqueles rebeldes sem causa! Desordeiros eles!
A rapariga, que, diga-se de passagem, nunca fora flor que se cheire, respondeu então, contrariada e eufórica, quase aos gritos:
- Pois estes rebeldes sem causa não existem! Protesto contra minha própria ignorância, e com o perdão da palavra, contra a sua falta de protesto.
A moça fora calada, o moço fora aclamado. E assim foi, até o fim dos tempos. Mas a humanidade progride...
terça-feira, 24 de novembro de 2009
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